sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Soneto do Amigo ( Vinícius de Moraes)

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Postado por : Welisson

2 comentários:

  1. parabens amei sua poesia achei muito legal ela
    vc deve ter escrevido com muito pensamento
    ass:rafael e josé

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  2. Jaqueline 6ªb03 novembro, 2009

    Gostei muito

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