quinta-feira, 24 de junho de 2010

IMPRESSÕES E INDICAÇÕES DE LEITURAS

A leitura, que é um testemunho oral da palavra escrita de diversos idiomas, com a invenção da imprensa, tornou-se uma atividade extremamente importante para o homem civilizado, atendendo múltiplas finalidades. Envolve em primeiro lugar, a identificação dos símbolos impressos (letras e palavras) e o relacionamento destes com os seus respectivos sons. Entretanto, para que haja leitura não basta apenas a decodificação dos símbolos, mas a compreensão e a análise crítica do texto lido. Quando não há compreensão pela criança do que se lê no texto, esta leitura deixa de ser interessante, prazerosa e motivadora. Pode-se considerar então que uma criança lê, quando esta entende o que o texto retrata.

Um comentário:

  1. Oi, gente. Gostaria de deixar para o Clube de leitura a indicação de um livro que considero excelente. Segue uma breve resenha.

    TEM GENTE QUE JURA QUE VIU...
    Texto de José Ricardo Moreira
    Ilustrações de Rogério Coelho
    Editora Aymará

    Durante uma festa de Halloween na escola, entre bruxas, fantasmas e monstros, aparece um tipo com uma fantasia bem diferente. Assim que vê o Lucas fantasiado de Jack Lanterna pedindo uma gostosura, dá a ele um dedo de sua mão em troca de uma travessura, agarra o menino e some com ele num vendaval de poeira.
    A escola vira um pandemônio! Ninguém sabe que fim levou o tipo esquisito e o menino.
    Mingo, Tadeu e Anita, amigos de Lucas, se unem para resolver o mistério e começam a buscar pistas do paradeiro do colega.
    Levantam hipóteses sobre o sequestrador e concluem que só podia ser uma assombração. Daí em diante, valem-se de seus conhecimentos sobre folclore e saem pela noite, acompanhados por diversas aparições até chegarem ao amigo e compreenderem o motivo do sequestro.
    Enciumado com tanta festa feita para o “cabeça de jerimum” (Jack Lanterna), durante os festejos do Halloween, o rei Tapirê (Saci-pererê) se nega a sair do broto de bambu. Seus amigos, então, resolvem tirar o “cabeça de abóbora” de cena para que Tapirê volte a reinar.
    O livro mostra de maneira inteligente e muito bem humorada que é possível conciliar a festa de Halloween – tipicamente americana - com as personagens do folclore brasileiro, valorizando a cultura local sem dar as costas para novas ideias.
    Uma leitura prazerosa e altamente recomendável.

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